Com a expectativa de vida aumentando gradativamente, a busca por qualidade de vida nunca foi tão evidenciada como agora, principalmente na terceira idade. Por isso, a demanda por cuidadores de idosos está em alta – e isso vai além da assistência a pessoas com enfermidades.
O ritmo ágil nas cidades proporcionou melhora nas condições de vida, mas, por outro lado, diminuiu a convivência social entre a família e os amigos. A terceira idade, apesar de toda a experiência adquirida ao longo da vida, ainda é uma fase sensível à socialização, que precisa de momentos de conversa, de distração.
E a companhia de um profissional da terceira idade que zele, além da saúde, mas também pelo estado psicoemocional nessa fase, é importante.
Por isso, vamos desmitificar que ter a assistência de cuidadores de idosos se trata de um luxo e mostrar como seu trabalho é essencial para manter a autoestima e a vitalidade do idoso.
Como é a capacitação para cuidadores de idosos
Ainda que precise ser regularizada, a profissão de cuidadores de idosos exige formação em curso de qualificação específica reconhecido pelo Ministério da Educação e idade mínima de 18 anos. Obedecendo a esses critérios, a pessoa está apta para atuar na área e auxiliar pessoas da terceira idade.
As competências esperadas pelos cuidadores de idosos envolvem cuidados em que as pessoas idosas precisam de ajuda – muitas vezes por haver dificuldade ou deficiência que as impedem em ter autonomia para realizarem as tarefas.
A capacitação esperada no auxílio a idosos envolve:
Habilidades esperadas no apoio a pessoas da terceira idade
A partir das competências citadas, os cuidadores de idosos detêm especialização prática para auxiliar nesta fase. Contudo, os profissionais ainda precisam de habilidades emocionais para lidarem com este público – que, muitas vezes, têm variação de humor mais sensível.
Explicaremos a seguir o perfil esperado de quem atua – ou quer atuar – com os cuidados aos idosos.
A primeira característica (e uma das mais importantes) é agir com companheirismo, afinal, o profissional geralmente é contratado para permanecer diariamente e ao longo do dia ao lado do idoso. Por isso, deve-se ganhar a confiança, a fim de diminuir a possibilidade de resistência do idoso a horários, remédios, idas ao médico e outros.
A confiança também é importante para a autonomia da pessoa, a fim de motivá-la a fazer tarefas possíveis a ela, como atividades físicas e passeios, além de ajudar na socialização, seja entre a pessoa e a família, seja conversando com ela de modo descontraído, prontificando-se a estar ali ao seu lado.
É importante respeitar o ritmo da pessoa, pois tarefas que pareçam simples a jovens, a depender do estado do idoso, pode levar um pouco mais de tempo. Nessa fase também há inquietações e inseguranças, e o profissional deve se dispor para conversar, entender e estimular o idoso a se expressar, respeitando limites.
Devemos ter em mente que cada pessoa tem seu processo, suas experiências e seus valores que a formaram como ela é hoje. Por isso, a questão vai ao contrário de se encaixar à pessoa, mas de entender e valorizá-la.
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